La bicicleta

Vivi durante uns bons (quase) 3 anos na capital portuguesa da bicicleta: Aveiro. Tal como acontece na Holanda, mas em menor escala, em Aveiro grande parte das pessoas deslocam-se para o trabalho/casa de bicicleta.

Sugiro esta da Orbita, marca portuguesa, por ser desdobrável, muito prática para transportar em transportes públicos para quem se desloque para o centro da cidade ou mesmo em regiões suburbanas.

Neste tempo que lá estive, durante muito tempo ignorei este fantástico meio de transporte mas hoje em dia sinto que me faz muita falta. Para além de ser um meio de transporte prático e muito menos dispendioso do que qualquer outro, ajuda-nos a exercitar os músculos das pernocas! É que até a Shakira já canta sobre "la bicicleta"

Lá eu cheguei a ir muitas vezes ao pão ou às compras, outras vezes ia só passear ou ter com alguém. Em Sintra acontecia o mesmo.
Neste momento, estando em Lisboa, sinto que a bicicleta faz-me muita falta para andar de um lado para o outro, no entanto, estando numa zona "montanhosa" (que exagero! são só umas poucas subidas) torna-se um pouco mais complicado para mim pedalar.

Estou a ponderar usar este meio no Verão como meio de transporte principal, rezando apenas que até lá venha a ter uma casa com um espaço maior para meter a minha "viatura".

Deixo aqui alguns conselhos a quem, como eu, goste de pedalar e usar este meio de transporte por vezes tão esquecido: Não se esqueçam de usar as devidas protecções e de respeitar o código da estrada. As bicicletas estão, cada vez mais, inseridas no código - felizmente - e por isso devemos ter o devido cuidado! Muitas normas não respeitadas devidamente dão direito a multa, atenção! e podemos ainda pôr em causa a nossa integridade física e a de outros também!

Camisas e mais camisas!

Como já tinha dito, sou fã incondicional de camisas. Gosto de camisas, de quaisquer cores, formas, padrões e feitios.
Esta temporada Outono/Inverno usaram-se muitos padrões de riscas e xadrez e alguns tipos de estampados. Agora que estamos a chegar à Primavera vale de tudo, sobretudo em tons claros.

Os tons pastel vão estar muito em voga e os tipos de camisas que se vão usar vão ser algo como as que vos mostrarei:

Estas duas camisas são um must-have para esta estação? Porquê? Em primeiro lugar, porque são às riscas e, em segundo, porque são azuis que será a cor dominante nesta estação. 

 

Estas duas camisas com padrões florais e estampado de cãezinhos (ou são raposas?) são ambas muito fofinhas.
Esta segunda camisa tem-se usado bastante nos últimos tempos e existem com os mais variados estampados e feitios. As minhas de eleição até ao momento são uma que vi na Lefties com unicórnios - owwwww - e uma com muitos moustache's da Romwe.

 

Estas são as transparências da estação. São sempre preferíveis em tons pastel ou neutros, dependendo da ocasião mas, pelo menos eu, dou primazia às cores pastel nas camisas e antes prefiro optar por conjugar tons neutros na parte de baixo.

Sempre fui fã de ganga. Sempre guardei os meus casacos de ganga todos e só não guardei as camisas porque dei-as à minha mãe que também sempre adorou ganga em tudo e mais alguma coisa. 

Esta da imagem de cima é muito gira e simples. As versões Primavera/Verão serão com bordados pois esta estação os bordados vão-nos alegrar os olhos, sobretudo em peças de ganga!

As camisas aos quadrados usam-se em qualquer altura. Esta aqui é um pouco mais invernal porque dá ideia de ser de um tecido mais quente mas se for, por exemplo, uma mais fresca já tem mais a ver com a Primavera. Como gosto muito de quadrados e destas camisas que me lembram o estilo Oxford, usá-la-ia muito bem num dia mais fresco. Imagino-a a ser usada com um lindo casaco de cabedal preto.

Camisas com renda... Nunca saem de moda, muito menos agora que as rendas e os bordados vieram para ficar. A renda também é uma excelente opção para combinar com a ganga, tal como os bordados. Nas rendas também serão preferíveis cores como brancos, beges e um pouco de tons pastel mas menos tonalidades do que nas transparências

Hygge, o segredo para a felicidade

Nestes últimos dias tem-se lido bastante a palavra "hygge" (pronuncia-se hu-ga) que deriva do dinamarquês e, tal como a palavra "saudade" não tem tradução exata. Podemos, porquanto, traduzi-la como uma espécie de aconchego, mas num estilo de filosofia de vida, uma espécie de "carpe diem" do jeito dinamarquês.


Diz-se que os dinamarqueses são o povo mais feliz (no mundo ocidental, claro) e tudo derivado ao seu estilo de vida e à sua Educação. A Educação na Dinamarca é, de facto, invejável!
Existem algumas controvérsias em relação ao estilo de vida dinamarquês porque muitas pessoas julgam-nos um povo "frio" e pouco sociável, mas nem isso lhes tira o título dos mais felizes. Tudo graças ao hygge...




Mas afinal o que é o hygge?


Fala-se de aconchego/conforto mas o hygge é muio mais que isso. É um estilo de vida baseado nas sensações e no convívio com os amigos, família, vizinhos... Aproveitar a vida sem preocupações e sem sentimento de culpa é uma das ideologias do hygge.
Beber um chá, saboreando-o e disfrutando do calor da lareira e partilhar as mantas suaves com aqueles que nos são especiais faz parte também desta forma de viver. Um jantar à luz das velas ou tempo para ler um livro ou até mesmo o escutar da chuva a cair ou da lenha a crepitar na lareira também é hygge.

Tudo aquilo que é sensorial e que transmite uma sensação de bem-estar faz parte deste segredo para a felicidade. Os aromas, os cheiros, o tacto, o som, a visão, destacando o ambiente familiar como o principal, o cheiro a casa, o sabor a bolo e tudo aquilo que crie um ambiente acolhedor e familiar podem tornar a nossa vida muito mais hygge.

Resumindo, seremos felizes e estaremos a entrar nesta filosofia hygge se aproveitarmos melhor a nossa vida e o nosso tempo, dando conforto e - novamente - tempo a nós próprios, desfrutando cada momento com aqueles que nos são mais próximos e saboreando o calor do nosso lar.

Livro "Hygge - O segredo dinamarquês para ser feliz", 15,99€
aqui

Ideias para agenda D.I.Y.

Tenho andado nas manualidades nestes dias... Acabei por finalmente entender-me com a máquina de costura, pintei uma tela a óleo e ando a fazer uma carteira com materiais recicláveis e tecido. Só me faltava fazer uma agenda. Why not?
Neste momento sinto que uma agenda faz-me imensa falta para me organizar melhor do que em bloquinhos de notas pequeninos (Lá nisso sou tradicional e prefiro usar tudo de papel. Logo eu que sou sempre tão ambientalista).

Uma agenda é muito importante para nos orientarmos melhor no espaço e no tempo porque exige organização, coisa que os meus blocos/cadernos não têm. Uma com um calendário e com listas de afazeres semanais permite-me antecipar certos acontecimentos e a memorizar tarefas e datas a cumprir e ajuda imenso na realização destas porque minimiza gastos de tempo desnecessários.

Visto que tenho andado numa de fazer trabalhos manuais e visto que preciso de uma agenda, junta-se então o útil ao agradável e pensei em fazer a minha própria! Com diferentes materiais, com diferentes texturas e cores, seria interessante fazer uma agenda de raíz. E já a estou a planear!

Podemos utilizar diferentes tipos de materiais. Vale tudo! Cartão, tecido, restos de diferentes tipos de papéis e até jornal. Ainda não pensei na decoração porque ainda não é o mais importante. Isso com o tempo vai surgindo. O mais importante agora é a sua concepção. Estou a pensar primeiro nos materiais base para me iniciar e como os posso aplicar.

Por agora deixo-vos aqui algumas ideias de agendas personalizadas bem giras.

Música Portuguesa

Durante muito tempo não me considerava fã de música portuguesa. Mas os tempos mudam e os gostos também.
Por isso, hoje em dia posso dizer que até gosto de bastantes músicas portuguesas, que é algo que, na minha opinião, devemos sempre valorizar como parte da nossa cultura.

Trago uma música que desde que a ouvi na TV não me tem sido da cabeça nem da minha playlist do Youtube.

Esta é da Noa, uma cantora que para além de ter uma grande voz, tem grandes dotes para tocar violino. E eu que adoro o som do violino... :)

Corria descalça por praias desertas. Estava lá mas como se não estivesse, corria mas era como se não corresse. Ela sabia que de nada lhe valia. Aquele toque não mais voltaria. Apenas tinha gravado na memória e tinha na boca o sabor da despedida que ele lhe deixara. O calor trémulo ainda lhe vibrava na pele, em cada fibra do seu cabelo também.
Mas agora ele havia partido para longe e era aquele salgado mar que lhe trazia a sua lembrança.
Sentou-se e sentiu aquela presença. Era como se ele lá estivesse.
"Até que a morte vos separe", teimava o seu pensamento em lembrar-se de tais palavras, palavras essas que ninguém se lembra até ao dia em que elas pairam incessantemente no pensamento... Palavras essas capazes de dilacerar o ego... momentos como este.
"Nunca nada nos separou" - pensava ela - "A morte chegou... mas a nós nunca nada nos separou".

...

e ali ela ficou, contente por sentir na maresia a presença de quem sempre amou. ali ao seu lado. Ela sabe e ele também que não há nada que separe duas almas que se amam de verdade. Nem a morte, nem ninguém.

Boa-vontade, precisa-se!

Follow my blog with Bloglovin Há dias em que não sei o que escrever e procuro inspiração em todo o lado e mais algum...
Agora que tenho tido as minhas ideias a fluir até bastante bem posso dizer que tenho outro desafio ainda maior: alguém com boa vontade para colaborar comigo!

Foi convidada a participar numa tag de 11 factos sobre mim. Já os escrevi, já tenho tudo planeado. Até já escrevi posts pelos dias em que nada escrevi. Mas agora sinto-me tentada a participar neste desafio. Nunca liguei muito a essas coisas, mas agora que elas me aparecem à frente, estou disposta a isso!

Será que há alguém com boa-vontade para participar nesta tag?

Não havendo também terei outras novidades sobre jardinagem, escrita e muito mais. Até porque o fim-de-semana fez-me bem e estou muito otimista!

A minha horta em casa

Como já vos havia dito aqui, ando a tentar desenvolver uma pequena hortinha em casa, mais precisamente na varanda. Existem plantas que podem gabar-se de apanharem sol no exterior porque vivem no alpendre. Outras, porém, ainda mal existem, são pequenas plantinhas bebés que estão ainda a germinar.

Conforme prometido, comprometi-me a trazer novidades e ei-las aqui:

Demorou algum tempo a germinar porque não usei terras com a melhor qualidade, mas agora já estão meio caminho andado para se tornarem lindas ervinhas aromáticas!

Neste momento estão um pouco murchas porque as deixei a apanhar sol durante muito tempo com a terra secar então tive de pô-las dentro de casa.

Receitas com sabor a Inverno

Creme de abóbora com amêndoas laminadas

Ingredientes:

• Abóbora butternut1/2
• Cebola 1
• Dentes de alho 2
• Curgete 1
• Batata média 1
• Azeite 3 colheres de sopa
• Água q.b. (suficiente para a sopa ficar cremosa)
• Sal e pimenta q.b.
• Amêndoas laminadasq.b.

Preparação:

Lave e descasque a abóbora, elimine as sementes, corte-a aos quadrados e deite-a numa panela. Acrescente a cebola cortada aos quadrados, os dentes de alho esmagados, sem a casca, e a curgete descascada e cortada aos quadrados. Regue com o azeite e deixe cozinhar, em lume médio, até os legumes amolecerem.

Mexa e tempere com um pouco de sal e pimenta. Adicione a água que deve estar quente, até cobrir os legumes. Adicione a batata, descascada e cortada aos quadrados e deixe ferver. Baixe o lume e deixe cozinhar, cerca de 30 minutos, até os legumes estarem macios.

Com a varinha mágica, reduza a sopa a puré, retifique os temperos e sirva salpicada com amêndoas laminadas.

Caril de legumes

Ingredientes:

• Brócolos 1 ramo
• Curgete 1/2 
• Beringela 1/2 
• Grão-de-bico 1/2 frasco
• Polpa de Tomate 2 colher de sopa
• Natas de Soja ou leite de côco 4 colher de sopa 
• Sal q.b. -
• Alho em Pó 1 colher de chá
• Pimentão-doce (paprica) 1 colher de café
• Gengibre em Pó q.b. -
• Coentros picadosq.b. -
• Caril 1 colher de sopa
• Azeite q.b. 

Preparação:

Separe os ramos dos brócolos. Corte os talos em pedacinhos e guarde as flores. Corte a curgete e a beringela aos pedaços.

Numa panela, aqueça um fio de azeite, junte os talos dos brócolos e os pedaços de beringela e curgete. Salteie, mexendo de vez em quando para não agarrar, até os legumes ganharem uma ligeira cor dourada. Junte água até cobrir os vegetais e a polpa de tomate. Tempere com sal e deixe cozinhar tapado.

Quando os legumes ficarem tenros (15 minutos depois), junte as flores dos brócolos e o grão e deixe cozinhar tapado durante 10 minutos. Quando estiver quase pronto, junte o alho em pó, o pimentão-doce, o caril, as natas e os coentros. Envolver com cuidado, para não esmagar os legumes.

Tapar e desligar o lume. Esperar 5 minutos e está pronto a comer.

Sugestão: Servir com arroz basmati!

Cogumelos recheados com alheira e espinafres:

Ingredientes:

• Cogumelos para assar e rechear 6 grandes
• Alheira 1 grande
• Cebola 1 grande
• Espinafres frescos125 g
• Queijo mozarela ralado 100 g
• Sal 1 pitada
• Pimenta 1 pitada
• Azeite 0,5 dl

Preparação:

1. Lave ou limpe os cogumelos para lhes retirar a terra. Cuidadosamente, para não os partir, retire-lhes os pés. Pré-aqueça o forno a 180º C. Coloque os chapéus dos cogumelos num tabuleiro (com a abertura para rechear virada para baixo para escorrer o líquido que se forma) e tempere-os com um pouco de sal, pimenta e um fio de azeite.

2. Leve os cogumelos ao forno pré-aquecido a 180º C durante 15 a 20 minutos enquanto prepara o recheio. Entretanto pique a cebola finamente assim como os pés dos cogumelos.

3. Leve um tacho ao lume com um pouco de azeite e acrescente a cebola picada deixando refogar. Junte depois os pés dos cogumelos picados e deixe cozinhar cerca de cinco minutos.

4. Retire a pele à alheira e corte-a em pedaços. Acrescente à mistura de cogumelos e mexa bem de modo a formar uma espécie de pasta. Retifique de sal e pimenta. Acrescente os espinafres e vá mexendo até que estes murchem. Retire do lume e reserve.

5. Retire os cogumelos do forno e vire-os no tabuleiro. Recheie cada cogumelo com a mistura de alheira e espinafres de modo a que fique bem recheado e cubra com um pouco de queijo ralado.

6. Leve os cogumelos novamente ao forno, de modo a que acabem de cozinhar e que o queijo derreta e fique dourado. Sirva os cogumelos ainda quentes com uma salada de espinafres baby temperada com uma vinagreta simples.

Estas receitas foram retiradas do http://lifestyle.sapo.pt/